Para quem está aguardando para começar a operar em contas PAMM / MAM, por gentileza, leia esta página (link abaixo), preencha e envie preenchido o formulário ao final da página:
https://www.saturnov.com/investidores
Clientes das contas PAMM desfrutam condições privilegiadas de spread, corretagem e swaps, no mesmo patamar de contas institucionais, graças a uma pareceria com uma corretora europeia com filiais no Reino Unido, Chipre e Vanuatu.
A regulação em Vanuatu é a única que permite que as contas PAMM e MAM entrem em operação com uso do Saturno V nas condições atuais.
O spread médio tem sido menor que 0,5 pip, a corretagem é de US$ 0,80 em cada lote de US$ 100.000, swaps iguais às do Interbank, ou seja 0 de swap cobrada pela corretora. Para efeito de comparação, as corretagens praticadas pela InteractiveBrokers, para clientes com movimentação acima de US$ 5 bilhões mensais, é de US$ 1,00 por lote de US$ 100.000. Portanto essas condições que conseguimos com essa corretora são praticamente inigualáveis no varejo e até mesmo superiores às condições oferecidas a grandes clientes institucionais.
As condições de execução também são excelentes, estão sendo testadas desde junho de 2016 e são comparáveis às corretoras institucionais e clearings.
A liquidez não é tão grande quanto em corretoras institucionais, mas como parte de nosso acordo, eles devem contratar mais provedores de liquidez conforme o crescimento do volume nas contas exigir uma liquidez maior.
Os bancos custodiantes da filial de Vanuatu não possuem rating no patamar que atenda às nossas exigências de segurança. Este é um dos motivos pelos quais ainda não iniciamos as operações. Já foram analisadas diversas alternativas para conciliar a regulação mais flexível de Vanuatu com a maior segurança do Reino Unido.
A filial no Chipre é regulada pela SySec e a filial no Reino Unido é regulada pela FCA. A SySec está ligada a um fundo garantidor de crédito que oferece cobertura de até 20.000 euros no caso de falência da corretora. A FCA está ligada a um fundo garantidor de crédito que oferece cobertura de até 90% de 50.000 libras esterlinas no caso de falência da corretora.
Existe um seguro adicional de US$ 2.500.000, mas que é dividido entre todos os clientes, portanto a pulverização desse valor deve representar muito pouco per capita.
De acordo com V. D., todas as filiais da corretora fazem parte de um mesmo grupo e não podem quebrar individualmente, de modo que as garantias oferecidas a uma das filias são extensivas às demais. De acordo com J. cada filial é independente das demais, e se a de Vanuatu falir, ou se os bancos custodiantes falirem, os clientes correm o risco de perder integralmente o valor aplicado. Eu não tenho conhecimento para avaliar qual deles está certo, se V.D. ou J. Até o momento, nas ocasiões em que houve divergências entre ambos, a verificação de documentos e fontes oficiais mostrou que J. estava certo. Portanto acredito que se a filial de Vanuatu falir, as outras filiais não serão acionadas para ampará-la. Posso estar equivocado, mas vou prosseguir o texto lidando com essa hipótese:
Desde que comecei a me interessar por investimentos, deparei com dois episódios de falência de corretoras: em 17 de outubro de 2005, a Refco, que era uma das maiores corretoras na época, faliu. Ela começou a dar sinais de fragilidade econômica vários meses antes, e houve tempo de sobra para que os clientes sacassem. Na época eu ainda não conhecia Forex, mas depois encontrei informações sobre a história da Refco.
Em 15 de janeiro de 2015, quando o presidente da Suíça anunciou mudanças econômicas que impactaram no EURCHF, várias corretoras quebraram, entre as quais a Alpari UK, que era regulada pela FCA e contava com um fundo garantidor de crédito para indenizar os clientes. Em menos de 2 meses, os correntistas da Alpari receberam o dinheiro numa corretora chamada ETX, que absorveu os antigos clientes da Alpari UK.
Em fevereiro de 2015, o Caledonian Bank faliu, e todas as corretoras que eram custodiadas por ele também faliram, entre as quais a SpediaFx. A Spedia não contava com um fundo garantidor de crédito. Embora o CEO da Spedia tivesse comunicado que provavelmente todos receberiam o valor integral, eu achava que nunca receberiam. Depois de quase 3 anos, receberam integralmente (porém sem correção). Portanto, mesmo em casos nos quais o próprio banco custodiante quebra, e mesmo não havendo um fundo garantidor de crédito que ampare os clientes, existe a possibilidade de resgate integral, mas isso, creio, é um caso raro. O normal deve ser perda total.
Houve várias conversas com sócios e alguns aspirantes a cliente sobre esse assunto, para que opinassem se seria aceitável assumir os riscos de operar em Vanuatu. As opiniões se dividem principalmente por que os lucros esperados com contas PAMM a curto prazo não justificariam os riscos de termos aborrecimentos com clientes reclamando por terem perdido tudo.
Por outro lado, alguns aspirantes a investir em contas PAMM estão aguardando há mais de 2 anos, já preencheram o questionário, foram aprovados, leram centenas de artigos, enviaram dezenas de mensagens questionando quando as contas começariam a operar.
Na última conversa com o amigo e sócio Leandro, ele comentou que não se sentiria confortável aceitando clientes em Vanuatu, sendo que ele próprio não estava com a conta dele lá. Em contrapartida, o amigo Joabe, aspirante a cliente, comentou que estaria disposto a assumir os riscos.
É importante esclarecer também que mais de 99,9% dos investidores nem sequer sabem como funciona a estrutura bancária, administrativa, legal e tecnológica por trás de uma corretora. No momento que abrem suas contas, geralmente só se preocupam com menores taxas, ganhar algum bônus, condições de execução, plataforma usada etc. e entram em corretoras nas quais o risco é incalculável, geralmente muito maior que o risco desta corretora em que as contas PAMM e MAM começarão a operar. Acho necessário esse esclarecimento para que se compreenda que esse extenso alerta não é pelo fato de estarmos operando numa corretora com risco maior que o das outras. Na verdade é o contrário. O risco é muito menor do que na maioria das outras corretoras, porém nossos critérios para seleção e nossos quesitos de segurança estão num patamar muito mais elevado, por isso toda essa preocupação.
Se alguém aqui já aplicou em Forex, deve saber disso, ou seja, deve saber que quando foi abrir sua própria conta numa corretora, não investigou nada do que foi citado acima, não sabe qual era o banco custodiante de sua corretora, qual o rating desse banco, se havia um fundo garantidor de crédito que cobriria as perdas dos clientes na hipótese de falência da corretora ou do banco, qual o limite coberto por esse FGC etc.
Quando a pessoa vai abrir sua conta numa corretora, nem pensa na hipótese de a corretora ou o banco falir. Na melhor das hipóteses, procura uma corretora que seja ECN/DMA/NDD, para evitar que a corretora opere contra ele.
Feito todo esse esclarecimento, gostaria de acrescentar o seguinte: vou transferir um valor para essa corretora em Vanuatu para assumir o risco solidariamente aos investidores nas contas MAM. Será um valor baixo, talvez $ 100.000 ou $ 10.000, apenas para demonstrar comprometimento, assim vou perder algo junto com os outros se a corretora falir.
Resumindo tudo: corretoras em Vanuatu podem não contar com um fundo garantidor de crédito na hipótese de falência da corretora ou dos bancos custodiantes. Há um seguro de US$ 2.500.000 para cobrir perdas de clientes no caso de falência, mas creio que esse valor não cubra integralmente (talvez nem 10%) das perdas no caso de falência. Os fatos históricos mostram que o risco de falência num horizonte de tempo de poucas décadas ou poucos anos é baixo, porém as consequências, se falir, podem ser graves.
Diante a esses fatos, quem tiver interesse em aplicar nas contas PAMM / MAM, deve seguir os procedimentos descritos no início desse texto.
As condições para operar nas contas MAMM e PAMM, portanto, são estas.
Fonte: https://www.saturnov.com/artigos/542-contas-mamm-e-pamm-a-partir-de-01-10-2017